sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Mil Maneiras de OLHAR: LUZ X ESCURIDÃO


Para mim 2009 começou diferente, não sei porque mas os anos ímpares para mim são anos de mudanças e esse ano com certeza minha vida tomará um rumo diferente, afinal a sáida da casa dos pais é um divisor de águas na vida de qualquer pessoa.

E nessa perspectiva do novo e do balanço constante do ano que passou, das coisas que aconteceram junto a motivação para mudanças e flexibilidade aos desafios que surgirão no meio do caminho, tenho pensando muito no....OLHAR: jeito de olhar, como olhar....no sentido de interpretar...dizem que a REALIDADE não passa de INTERPRETAÇÃO e que a verdade é relativa, pois é fruto de interpretações e considerando a minha formação concordo com esse ponto de vista, afinal muitas vezes distorcemos fatos e situações por estar emocionalmente envolvidos e dessa forma o olhar frente ao ocorrido torna-se tendendioso.

Esperar pelo NOVO, buscar o NOVO, lutar pelo NOVO sem sempre é fácil. Sair da "Zona de Conforto" daquela situação com a qual estamos acostumados a vivenciar, seja situações positivas ou negativas, é um tanto complicado, afinal aprendemos a lidar com esse cotidiano e sabemos como reagir nesse mundindo e aí... arriscar é "Sair da Caverna", é ver com um NOVO OLHAR, é mudar a trajetória, é Buscar...ai..ai...é ansiogênico... É Desafio!!!!

Pensando nessa Temática: Zona de Conforto X Novo Olhar, a qual surgiu após uma conversa com minha amiga de trabalho após o expediente na qual possibilitou a mim em alguns minutos uma reflexão para 2009, exponho 2 textos os quais achei muito interessante...

MITO DA CAVERNA DE PLATÃO


Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto.
Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa.

Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas as sombras dos outros e de si mesmos por que estão no escuro e imobilizado.

Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches.

Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.

Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna.

No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.

Ao permanecer no exterior o prisioneiro, aos poucos se habitua a luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Doravante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as forças para jamais regressar a ela.

No entanto não pode deixar de lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.Só que os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam fazê-lo espancando-o.
Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da caverna, certamente acabam por matá-lo.

Mas quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo a realidade?


AGORA É A VEZ DE DRUMMOND


Feliz Olhar Novo!!!!
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais…
Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem.
O ano que passou foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas. Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor machucou. Normal.
O próximo ano não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?
Fazer o quê?
Acabar com seu dia?
Com seu bom humor?
Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado.
Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim…
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria três, a dos colegas.
Ou mude de classe, transforme-o em conhecido.
Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro:
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano.
Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
O próximo ano pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
O próximo ano pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular… ou… pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!

Pode ser. E que seja!!!

FELIZ OLHAR NOVO !!!!!!!

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